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Nubank, o primeiro banco “startup”
Um dos fundos mais conceituados do Vale do Silício por ter no portfólio empresas como Apple, Google, Instagram e LinkedIn, o Sequoia Capital veio ao Brasil em 2012 e chegou gerando grande expectativa. Cerca de um ano depois, o fundo optou por sair do País sem sequer ter feito um único investimento, talvez pela dificuldade em encontrar negócios atraentes na região.
Neste ano, mais precisamente no dia 25 de setembro, o Sequoia Capital finalmente anunciou seu primeiro investimento no Brasil, um aporte de aproximadamente US$ 14 milhões em parceria com Kaszek Ventures e o bilionário empreendedor Nicolas Berggruen. A startup escolhida foi a Nubank, criada por Davi Vélez, que fazia parte do fundo na época em que veio ao Brasil. O Nubank entra no mercado oferecendo um cartão de crédito que pode ser gerenciado por meio de um aplicativo para smartphones.
Douglas Leone, sócio e diretor do Sequoia Capital justificou o investimento dizendo que Vélez identificou uma grande oportunidade existente no Brasil, de uma vasta população formada por pessoas com menos de 29 anos de idade e uma indústria financeira concentrada que oferece uma experiência um tanto frustrante para aquisição de um cartão de crédito e gerenciamento de conta online. Mas frisa que o mais importante é que ele não criou uma empresa de cartões de crédito, mas uma empresa de tecnologia.
Como principal acionista, o Sequoia oferecerá o suporte tecnológico e sua rede de contatos para a startup, enquanto o Kaszek Ventures ficará responsável pelo suporte com o mercado local.
Segundo entrevista dada ao jornal Estadão, o Sequoia ainda diz que não tem pressa de crescer, pois pretende desenvolver o negócio no Brasil e ter certeza de possuir uma tecnologia forte o suficiente antes de expandir para outros mercados. Mas admitiu que está de olho em mais duas startups.
Fonte: Techcrunch