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Crédito

Geru e Rebel fazem fusão de R$ 1 bi para mercado de crédito pessoal

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Foi dada a largada para a consolidação das fintechs e o surgimento dos grandes competidores do futuro para o mercado de crédito. A Geru e a Rebel acabam de anunciar uma fusão que cria a maior fintech de crédito sem garantia do Brasil, aumentando o poder de fogo das duas e passando a atender debaixo da mesma tenda clientes com perfis diametralmente opostos.

Na companhia resultante, a Geru representará cerca de 65% do total e a Rebel, 35%. A empresa nasce avaliada em R$ 1 bilhão e com um projeto de multiplicar por 10 a originação de crédito, de um total estimado de R$ 900 milhões neste ano para mais de R$ 9 bilhões em 2025.

O objetivo é que a empresa seja um dos principais participantes para extrair riqueza de um mercado estimado em R$ 1,2 trilhão e que viverá um ciclo totalmente novo, auxiliado pela facilidade do brasileiro em adotar novas tecnologias e impulsionado pelo novo ambiente regulatório com o open banking. As marcas, contunto, seguem separadas. Mas, juntas, as companhias querem chegar a uma receita de R$ 3,4 bilhões ao fim de 2025.

Enquanto a Geru é mais voltada para o cliente bancarizado e que já tem acesso a crédito — e o atrai com uma experiência mais prática, flexível e barata — a Rebel tem foco nas pessoas com credit scores menos esbeltos.

A fusão cria uma empresa com uma carteira de mais de R$ 800 milhões em empréstimos e um market share de 1,5% de todo o mercado brasileiro de crédito.

“No final do primeiro trimestre de 2020 tivemos que reduzir bruscamente o apetite de risco, porque foi um momento de grande incerteza”, diz ele. “Mas agora estamos entregando alguns dos nossos melhores resultados históricos.”

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.