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Meios de Pagamento

Adyen: Roelant Prins, o homem de vendas da empresa, conta tudo sobre o Brasil.

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Entrevistamos, numa exclusiva para o Pagamento.me, o CCO (chefe de vendas global) da Adyen, Roelant Prins, que comanda a área há 8 anos na empresa.

No intervalo do Vtexday, maior evento e-commerce da América Latina, o executivo respondeu 6 perguntas sobre estratégia, se vão virar adquirentes e qual o posicionamento com a chegada do Stripe no país.

Confere aí.

1. Por que o Brasil é tão importante para a Adyen?

Roelant: Como é o maior mercado e-commerce da América Latina, e com um potencial de crescimento enorme pela frente, especialmente no mobile, o Brasil é um mercado estratégico para a Adyen. Quando abrimos oficialmente o escritório em 2011, em São Paulo, foi para exatamente, servir e atender melhor nossos clientes LATAM. A gente percebeu rapidamente que a necessidade brasileira era tecnologia estável, escalável e segura, se tratando de pagamentos. Em seguida iniciamos parcerias estratégicas com empresas brasileiras, ajudando inclusive, a expansão internacional, incluindo com 99Taxi, Dafiti, Azul Linhas Aéreas, O Boticário e Hering. Se olharmos pela frente, vemos um enorme potencial de crescimento, na experiência do pagamento para usuários, ainda assim oferecendo aos comerciantes, ferramentas que permitem aumentar a receita.

2. Stripe chegou ao Brasil. A Adyen está planejando fazer algo diferente depois dessa chegada para competir forte com eles?

Roelant: A competição é boa para todo mercado (nós acreditamos nisso). A Adyen sempre teve grande foco em afirmar nossas forças: desenvolver a plataforma e serviços para o mercado (que cresce rapidamente) de grandes lojas no Brasil.

3. Adyen está planejando se tornar um adquirente? Se sim, qual o timming para acontecer?

Roelant: Adyen tem tido muito sucesso com a combinação “gateway de pagamento”, antifraude e um adquirente plugado numa única plataforma. Isso, tem sido nosso direcionamento para crescer a Adyen no mundo e nos diferenciar das soluções e sistemas legados (velhos) que os comerciantes precisam integrar e adequar. Nossa abordagem no Brasil também será essa, que já é uma grande oportunidade para proporcionar ao mercado: solução eficaz em pagamentos.

adyen prins

Roelant Prins e Gustavo Monteiro (Netflix) no Vtexday. Foto: Adyen

4. Quais são os próximos passos no Brasil? Em termos de mercado, estratégia e planos. Se puder, conte o que achar melhor.

Roelant: Veja na outra resposta.

5. O Brasil está num momento efervescente por aqui, especialmente para fintechs. Novas soluções de pagamentos, empréstimos e crédito estão pingando a cada dia. A Adyen está olhando (ou está interessada) em adquirir soluções locais que resolvam problemas financeiros, como antifraude por exemplo?

Roelant: Nossa maior força é conectar num único sistema: meios de pagamentos globais, construídos e desenvolvidos “em casa”. Essa é uma enorme força para nossos comerciantes, que podem ir a outros mercados, com uma única integração/solução. Não temos planos de adquirir nenhuma fintech ou startup, pois isso conflita com nossa filosofia de plataforma. No entanto, estamos de olho em alguns talentos, sempre.

6. O que vocês executivos da Adyen estão achando do momento econômico e político do país?

Roelant: Não temos comentários sobre isso.

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.