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CADE fecha o cerco das adquirentes

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Na última sexta-feira (11/03/2016), as ações da Cielo sofreram um outro golpe. Desde Julho de 2014, a adquirente não via seu valor de mercado cair tanto. Isso por conta de sinais do desaquecimento da economia, mas principalmente por duas outras notícias que parecem dificultar a subida da empresa. Quais são as notícias?

1) A compra da Elavon

Em fevereiro, a Cielo viu suas ações caírem para o menor valor desde março de 2014. O motivo: a possível compra da Elavon. O mercado não gostou de saber que Banco do Brasil e Bradesco, principais acionistas da empresa, estariam negociando a compra da adquirente americana.

2) Cade sugere prática anticompetitiva

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sugeriu em um relatório, a abertura de inquérito para averiguar se existe favorecimento em:

a) captura exclusiva de bandeiras (para Cielo e Rede);

b) recusa dos bancos na leitura de recebíveis de algumas bandeiras e;

c) uso discriminado de meios de captura como por exemplo, pinpads.

Segundo o relatório, destinado a Bradesco, Itau e Banco do Brasil, o possível benefício próprio deles, deve ser analisado com rigor pelo órgão. A Cielo se pronunciou e disse que mantém e cumpre todas as regras regulamentadas no mercado.

Após a notícia as ações da Cielo caíram 5%. Em menos de um ano, as ações já desvalorizaram cerca de 24%.

 

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