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Conta digital

Conta Simples vai além da conta digital: agora tem um software de gestão de despesas.

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A Conta Simples, que até então era uma conta digital PJ focada em atender negócios digitais, anunciou uma importante mudança em posicionamento e produto. Nascida como uma fintech com cartões corporativos, a empresa evoluiu com uma conta digital bem completa e agora, começa a resolver a dor da gestão de despesas nas empresas e entra de cabeça em uma tese de banking e software.

Fundada em 2018 em São Paulo, a startup foi criada por três jovens empreendedores: Rodrigo Tognini e Ricardo Gottschalk, dois ex-Stone e Fernando Santos, ex-Cielo. Logo no início da jornada, a empresa se deparou com um desafio de nome: criaram a empresa com o nome de Banky, que depois foi rebatizada de Conta Simples. O primeiro produto da empresa foi um cartão pré-pago físico.

No estágio inicial, a CS teve o apoio de fundos como Domo e investidores anjos como Lincoln Ando (idwall), Paulo Silveira (Alura), e Rodrigo Dantas (Vindi). Com pouco tempo de vida e um produto mais maduro, a empresa começou a testar o cartão corporativo vinculado a uma conta corrente para empresas, cartões múltiplos e um aplicativo com uma forte experiência no usuário e deu certo: atingiu milhares de clientes. Dentre eles: startups, e-commerces e negócios digitais, em sua maioria.

Logo em seguida, numa rodada seed, trouxeram fundos como Y Combinator, Quartz, bigbets, Trybe Capital, FJ Labs e investidores anjos fundadores de Viva Real e XP.

Conta Simples, o casamento do software com banco!

Agora, além da conta corrente para empresas, a Conta Simples agora, vai oferecer um software de gestão de despesas. A empresa cresceu forte nos últimos dois anos, especialmente pelo produto, que realmente é o diferencial da startup. Para ter uma ideia, empresas como Exame, Revelo e Kiwify usam a conta para fazer a gestão de recebimentos e pagamentos, o que mostra um pouco do movimento do mercado de saída dos bancos tradicionais.

Aliás, essa foi inclusive a “chateação” de Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, no Itau Day, fizemos um vídeo sobre aqui. Os dois, fizeram uma parte do evento viralizar ao citarem que competir com as fintechs é desleal. Segundo eles, a parte regulatória favorece as fintechs.

Esse é inclusive um dos grandes segredos da Conta Simples, que tem uma competição árduo no setor: atender com excelência negócios digitais, que acabam tendo necessidades diferentes das empresas “tradicionais”. Com uma experiência do usuário ímpar, tecnologia e uma estratégia de crescimento diferente dos bancões, a empresa cresce forte mensalmente.

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Foto: reprodução Conta Simples

Essa união  de software + fintech não é coisa nova no mercado. Inclusive o termo “techfin”, cunhado pelo Jack Ma (Alibaba) vem sendo usado como cartilha pelas principais empresas de software no Brasil: todo mundo quer ser (ou ter) conta digital. O movimento da Conta Simples é justamente o inverso: da Fintech para o SaaS. Às vezes comparada com a BREX, a Conta Simples dá alguns recados, especialmente em ser uma startup com geração forte em receita e por estar em break even desde sempre. O que não é nada mal para um negócio que cresce mais de 20% ao mês, analisando os últimos dois anos.

A empresa está em “vias de” a entrada da sua SCD (Sociedade de Crédito Direto) no Banco Central, que deve ocorrer ainda ainda esse ano.

Investimento inédito da Y Combinator no Brasil

A startup, é a primeira que recebeu mais de U$150 mil do fundo, que investe apenas nos primeiros estágios no Brasil. Com o novo posicionamento e produto, também foi anunciado o investimento de U$2,5 milhões (cerca de R$14 milhões) vindos exclusivamente da YC, que “quebrou a tradição”, para investir cheques acima do valor inicial.

A sócia da Y Combinator, Anu Hariharan comentou ao Neofeed, sobre os motivos do aporte fora dos padrões do fundo:

“Decidimos aumentar o investimento na Conta Simples devido ao seu impressionante crescimento no último ano”, diz ele, em nota. “Estamos muito otimistas com os próximos passos.”

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.