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Meios de Pagamento

Dólar viabiliza aquisições de empresas de pagamento brasileiras, será?

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Empresas estrangeiras sempre vieram para o Brasil. Esse é um país livre mesmo. No ramo de pagamentos temos visto as entradas de players americanos, europeus no nosso mercado, e já adquirindo algumas empresas locais. A World Pay adquiriu a CobreBem para conseguir tropicalizar sua estratégia. A Adyen preferiu entrar com profissionais do mercado e iniciar uma operação muito interessante trabalhando o mercado corporate. A Elavon, que chegou em  2011 já demonstra alguns resultados importantes em carteira e mercado. GlobalPayments e FirstData vão começar a incomodar os adquirentes existentes, isso é fato.

O caso das empresas acima, é um típico movimento de mercado onde a presença de concorrentes de um segmento, ainda precisa se desenvolver. É um mercado enorme, com poucos protagonistas. Seja em adquirência, gateways e até soluções frente caixa. A entrada de novas empresas, fortalece o próprio mercado. Principalmente na realidade cultural do país. Os boletos ainda são um grande desafio do ponto de vista das bandeiras e adquirentes. Mudar essa mentalidade do mercado exigirá uma ação desafiadora, porém se torna da mesma forma, uma oportunidade gigantesca do ponto de vista de volume.

Do outro lado, empresas como a Rede, que enfrenta alguns desafios com a aquisição do seu gateway Datacash (adquirido em 2013), se viu forçada a comprar a maxiPago! para se manter competitiva, afinal trazer uma solução da Europa, com questão mercadológica do Brasil, foi um desafio. Que sirva de exemplo para Stripe, Square e qualquer outra empresa pensando em pisar por aqui. Boletos, parcelados e uma montanha russa de problemas econômicos, são os fatores mais desafiadores de players estrangeiros abrindo operações no Brasil.

Em outros segmentos, algumas aquisições já começam acontecer. A plataforma de gerenciamento de campanhas EzLike, foi adquirida pela Gravit4 no último mês. O Scup, plataforma líder de controle de redes sociais no Brasil, foi adquirida pela americana Sprinklr. O software de gestão ZeroPaper, foi comprado em janeiro de 2015 pela gigante Intuit. Esses são apenas três exemplos de empresas americanas que têm intenção de entrar no Brasil, e começaram adquirindo um player local. A barreira se torna infinitamente menor.

Não deve ser diferente no ramo de pagamentos.

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.