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Meios de Pagamento

O oceano azul do pré-pago

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O livro “A estratégia do oceano azul” de Renée Mauborgne, W. Chan Kim é uma ótima referência para quem quer dominar mercados e sair na frente. Seja para analisar concorrentes ou para aplicar métodos que fazem empresas se tornarem referências, o livro ilustra muito bem, como ditar as regras do mercado.

Esse é o motivo pelo qual o Santander concluiu com rigor a compra da ContaSuper. Em 2015 o anúncio que o banco havia comprado 50% da “Super”, sinaliza qual seria a guerra que o mercado de pré-pago iria travar. De lá para cá, o mercado ainda continua interessante, só que com competidores mais preparados para os 55 milhões de brasileiros sem conta em banco (os desbancarizados). Em março desse ano, o banco realizou o final da compra totalizando cerca de R$150 milhões.

A empresa adquirida, tem uma das melhores estratégias para o mercado de pré-pagos, atendendo também outras necessidades financeiras dos clientes que usam os cartões.

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Nas gôndolas, na web e nas empresas.

Não tão distante e com um alto potencial a AcessoCard, fundada em 2013, já é “o nome” do pré-pago no Brasil. Com uma ótima estratégia de distribuição no varejo e parcerias exclusivas, “a Acesso” é uma das empresas que está surfando nesse oceano com louvor. Até sub-adquirentes usam as soluções da empresa, para poder atender o ponta a ponta da venda on-line, onde o crédito das vendas, são depositados diretamente no cartão. Esse posicionamento trouxe investidores de peso como a Hix Capital. E foi o que viu também a Vale Presente ao criar a PayPaxx, pré-pago focado em empresas.

Pode acreditar, todo mercado financeiro está de olho nesse segmento.

Do outro lado, a Brasil Pré-Pagos, numa estratégia parecida, atende desde o consumidor final, até o mercado corporativo. A criação de um ambiente com novos nomes, não pára. Estamos num momento de ruptura e estamos numa grande oportunidade para a emissão de pré-pagos. Agillitas, Peela entre outros nomes, vão surgindo em diversos modelos e formas de crescimento.

Para um mercado de tamanho potencial e ainda em consolidação, os nomes citados nesse texto estão disputando palmo a palmo a vantagem que ainda têm, sobretudo por conta da popularização dos cartões pré-pagos. O Brasil é sem sombra de dúvidas um dos maiores mercados potenciais do mundo, nesse negócio. São milhões e milhões de pessoas, que ainda nunca tiveram acesso ao plástico e isso deve se intensificar muito nos próximos anos. Mas ainda existem desafios como por exemplo, a tarifa. Alguns cartões cobram por saques e manutenção considerável, para o uso. E ainda tem a recarga, que é o grande gargalo do segmento.

O oceano azul citado lá em cima é um mercado de trilhões de reais, que ainda nem atingiu a maturidade.

Fonte: Isto é, Valor.

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.