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Meios de Pagamento

Sexta-feira difícil para o segmento

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Nem é Sexta 13. Mas hoje o dia está difícil para fintechs.

O Neon, banco digital paulista, sentiu o peso da caneta do Banco Central, ao receber a liquidação das operações hoje, às 08h da manhã. Bomba.

Neon e o Banco Central

A ação do banco central, foi especialmente sobre o Banco Neon SA, antigo Banco Pottencial de Minas Gerais, que dava suporte e a carta patente para a Neon Pagamentos SA (essa sim, fintech) a operar os serviços financeiros numa joint venture. Existem duas empresas nessa história: Banco Neon e Neon Pagamentos.

“Nenhuma fintech está sendo liquidada, e inclusive todas as operações da Neon Pagamentos estão sendo preservadas,” o Banco Central disse ao Brazil Journal. “Ela é livre para buscar outras parcerias com outras instituições financeiras.”

Segundo o BC, Conrade “não tem nem uma ação do Banco Neon. São os controladores do Neon que têm uma participação minoritária na Neon Pagamentos.”

Mesmo com a confusão do mercado (e desespero de milhares de clientes), é uma notícia que abalou o mercado hoje pela manhã.

Banco Inter e o vazamento de dados

Outra que doeu, foi o vazamento de dados divulgado pelo Tecmundo. 100 mil clientes foram expostos, segundo o hacker “John” que pediu resgate em bitcoins. Adivinha o que aconteceu com as ações do Inter, depois da notícia?

Em comunicado, feito na página do Facebook, o banco publicou:

“Esclarecemos que o Banco Inter foi vítima de tentativa de extorsão e que imediatamente constatou que não houve comprometimento da segurança no ambiente externo e nem danos à sua estrutura tecnológica. O fato foi comunicado às autoridades competentes e a investigação já está em andamento.

Trabalhamos com as melhores tecnologias de segurança digital e seguiremos com investimentos constantes para oferecer a melhor experiência para os nossos clientes.”

Desejo boa sorte ao Neon ao Inter. Esse é um momento duro para inovação. Independente dos fatos e apurações, onde o Banco Central sempre foi eficiente nas decisões, essa é o que podemos chamar de Sexta Feira complicada para as Fintechs.

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Recomendo a leitura do excelente Brazil Journal, que fez um matéria legal sobre o caso do Neon.

Rodrigo é o co-fundador e CEO da Vindi, plataforma de pagamento líder no setor de serviços no Brasil.