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Meios de Pagamento

[Tendências Pagamento 2016] – Bitcoin, é agora?

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Com as discussões acaloradas no mundo todo sobre regulamentação, novas economias e novos protocolos, o Bitcoin (e Blockchain) é por si só assunto quente em qualquer lugar. Apesar do Brasil ainda não ter expressividade no assunto (ainda), quando o negócio é transação financeira em bitcoins, é fato que isso já nos reserva um bom aprendizado.

Temos poucas empresas (e startups de bitcoins) por aqui. Talvez pela regulamentação (ou medo dela), já que o Banco Central dita as cartas para o mercado financeiro, mas também porque temos uma cultura bancária bem diferente do resto do mundo.

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Algumas poucas empresas como Foxbit (que fazem um ótimo trabalho), Mercado Bitcoin e Bitcoin to You, ainda são algumas das poucas que difundem e representam o protocolo por aqui, mas elas parecem estar sozinhas. Nem os fundos locais querem colocar dinheiro nesse tipo de startup (diferente dos USA). Outra startups que nos chamou atenção, na fundação, foi a Bit.One, uma plataforma de pagamento que vinha com uma proposta de solucionar todos problemas da cadeia: processamento, emissão de pré-pagos, câmbio e até ATMs. Mas não decolou ainda.

“Bitcoins vão existir sim e vão eventualmente quebrar bancos centrais, bancos, acabar com financiamento público, multiplicadores bancários, e crises financeiras.” – Stephen Kanitz

Enquanto os bancos americanos estão comprando empresas de bitcoins por lá, por aqui o Bitinvest (pioneira plataforma de negociação de bitcoins, encerrou as atividades – leia). O próprio Flávio Pripas, fundador do Bitinvest e atual gestor do Cubo (Itau + Redpoint), tinha uma palestra que entusiasmava o mercado bitcoin. Assista:

Empresas como BTCJam são expressivamente algo a se considerar, quando falamos de Brasil. Mesmo que não seja uma empresa nativamente brasileira. A BTC, do Vale do Silício está emprestando dinheiro a brasileiros a 6,7% ao ano! Sem ter o pé aqui, tudo lastreado em bitcoins. Esse movimento é na prática, o banco tradicional fora do ringue. Mesmo assim, ainda não temos varejistas capitaneando as bandeiras do protocolo por aqui, tampouco expressividade em negócios com bitcoins. Isso por conta da força dos bancos tradicionais, do próprio Banco Central, que ainda não abraçou e também das pessoas, que foram “aculturadas” pelo modelo tradicional bancário.

Stephen Kanitz, jornalista e palestrante, e um dos maiores entusiastas do bitcoin no país, é categórico: “Bitcoins vão existir sim e vão eventualmente quebrar bancos centrais, bancos, acabar com financiamento público, multiplicadores bancários, e crises financeiras. Nada mal.”

Quando Kanitz?

 

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.