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Meios de Pagamento

[Tendências Pagamento 2016] – Plataformas de pagamento e focadas em verticais

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Nada mais simples e direto, do que atacar verticais e ter foco em nichos e mercado específicos. Olhe para cases como Ebanx (que atende grandes empresas estrangeiras vindo para o Brasil), plataformas de subscription billing como Vindi e Smartbill, que focam no negócio de assinaturas e serviços, antifraudes como Konduto, que vão além da análise da transação e o case da Concil, que resolve um baita problema, que é o caso de conciliação de cartões. Quem for bom no seu mercado será diferenciado dos demais.

Agora o negócio mudou de mãos: “hackers (do bem) e programadores, é que mandam no mercado.” The Guardian

Meio de pagamento, realmente já teve o seu momento “commoditie”. Carregar uma transação, processar pagamentos e fazer análises de fraudes, estava nas mãos de empresas provedoras de pagamento, exclusivamente. Não mais. Em tempos de Visanet e Redecard, navegando sozinhas em todo ambiente do comércio, era simples entender o mercado. 15 anos depois, o “ecossistema” mudou, e para melhor. Só no mercado de adquirentes, o balanço foi muito positivo: o mercado abriu, vieram estrangeiras, nacionais e ainda pode vir muito mais nomes conhecidos (caso do Pagseguro, que provavelmente ponha as mangas de fora). E agora os novos empreendedores não são mais financistas ou administradores, são na sua maioria: jovens programadores ávidos por inovação. Alguns deles, hackers.

Em outros braços da cadeia, fornecedores como softwares de PDV, empresas fabricantes de Hardware, de segurança e até novos agentes do mercado de pagamentos, vieram à tona. Os subadquirentes (são 45 que se intitulam assim, e que foram mapeados por nós) já brigam com outros agentes como bancos e as próprias adquirentes.

Os especialistas

Assim como o Stripe (americano), algumas “novas caras” surgem para potencializar e estancar o sangramento das finanças no país. Plataformas que não se limitam a fazer transações ( e que vão no detalhe), potencializam as vendas de empresas e que garantem o recebimento das vendas, são algumas das soluções, que hoje, são indispensáveis para alguns negócios. A Konduto, novidade interessante para controle de antifraude, abriu um parêntese grande em análise de transações. Fundada em 2013, a empresa é uma das poucas no mercado (e fora dele) que consegue usar de fato, inteligência artificial. Tem cara de empresa do Vale do Silício…

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Nomes como Vindi, Smartbill (ambas de São Paulo) e o aplicativo Asaas (de Santa Catarina) são grandes nomes para o motor de empresas com faturamento recorrente aplicados a pagamento. A Vindi, que já chegou aos milhares de clientes com a plataforma robusta de pagamentos, o Smartbill que já navega as grandes corporações e o Asaas (com foco em profissionais liberais e autônomos), são as três empresas que cada uma no seu “target”, movimentam o mercado bilionário de serviços no país. Todas as três com dezenas e centenas de funcionalidades que vão além de transações financeiras.

A Concil então, nem se fala. Quanto tempo vai demorar para que médias e pequenas empresas acordem para o negócio “conciliação”. Com os pilares de cartões, contábil e financeiro, a Concil faz de ponta a ponta, um serviço bem difícil de se completar: o de garantir que o dinheiro recebido de cartões e bancos, foi completo. Por incrível que pareça, erros de processamento, chargebacks e outros problemas, podem ser invisíveis para a maioria das empresas.

Não pára por aí: centenas de soluções pingam mensalmente (inclusive por aqui no portal), enviadas através de releases e pedindo análise de produto. São todas elas, procurando lacunas no ambiente de meios de pagamento em geral: e-commerce, serviços, indústria, PDVs, mobile app, gerenciadores financeiros, softwares e ideias para mercados, que ainda não foram criados.

Já temos hoje no Brasil plataformas de pagamento capazes de prever a venda, aumentar receitas e mudar o que havia sido feito, de forma bem profissional. Ainda bem.

Além das citadas, fique de olho grudado em: PopRecarga, Paymeapp, Rede Saque e PagueAttar e CloudWalk.

 

O ponto de encontro das fintechs e revolução financeira no país.