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Alibaba: receita supera expectativas e cresce 61% no primeiro trimestre

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O grupo chinês Alibaba divulgou na quinta-feira um volume de negócios do primeiro trimestre do seu exercício ligeiramente acima das expectativas, graças ao crescimento das suas principais atividades de comércio online. A receita subiu 61%, para 80,9 mil milhões de yuans (10,16 mil milhões de euros) para o período de abril a junho, em comparação com 80,7 mil milhões de yuans previstos pela Thomson Reuters I/B/E/S.

O lucro líquido do grupo caiu, no entanto, 41%, para 8,7 mil milhões de yuans, ou seja 3,3 yuans por ação, como resultado de uma taxa excecional relacionada com a recente angariação de fundos da Ant Financials, subsidiária da Alibaba que possui a principal plataforma de pagamento online na China.

Embora o crescimento do volume de negócios tenha acelerado desde a introdução em bolsa do grupo em 2014, as margens sofreram uma agressiva política de investimento, tanto na distribuição em lojas como em matéria de logística e de computação em nuvem. Excluindo itens extraordinários, o lucro foi de 8,04 yuans (1,22 dólares) por ação, abaixo das expectativas de 8,15 yuans.

O volume de negócios da atividade principal de comércio online progrediu 61%, para 69,2 mil milhões de yuans (8,7 mil milhões de euros), contra uma subida de 58% no mesmo período do ano passado.

A faturação para a atividade de computação em nuvem (cloud computing) quase duplicou para 4,7 mil milhões de yuans e o volume de negócios da divisão de entretenimento do grupo subiu 46,4% para 6 mil milhões de yuans.

A Alibaba anunciou ter criado uma holding para supervisionar o seu serviço de entrega de produtos alimentares Ele.me e a plataforma de comércio online Koubei, que recebeu mais de 3 mil milhões de dólares em compromissos de novos financiamentos da sua casa-mãe e da Softbank.

As atividades principais da Alibaba incluem os mercados online Tmall e Taobao, bem como a plataforma de pagamento online Alipay.

O volume de negócios dos players chineses do e-commerce para o período de abril a junho é tradicionalmente superior ao dos três meses anteriores devido aos saldos de meio do ano que culminam a 18 de junho. Os analistas alertaram, no entanto, que este ano as vendas deverão ser inferiores, já que os saldos coincidem com o período de férias.

O número dois chinês do comércio eletrónico, a JD.com, disse na semana passada ter falhado as suas metas de vendas nesta ocasião devido a uma desaceleração inesperada no final de junho.

Fonte: Fashion Network

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